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Vida Cristã







VIDA CRISTÃ

O Cristão Adventista é FELIZ

Pode fazer o teste. Pegue uma câmera e um microfone, dê uma de repórter e saia por aí questionando as pessoas: “Como você descreveria um crente/cristão?”. A resposta, quase que na totalidade será mais ou menos assim “Crente é aquele cara que não bebe, não fuma, não faz sexo fora do casamento, não dança, não festa, não curte a vida!”. Mas será este o real testemunho que deve portar um cristão?








A Bíblia conta que os discípulos de Jesus Cristo foram chamados cristãos pela primeira vez em Antioquia (At. 11:26). E assim foram chamados após reunir muita gente e ensiná-las, ação realizada repetidas vezes por Jesus. Eram testemunhas de Cristo por ensinar aquilo que ele ensinava. Mais do que isso, foram chamados cristãos por trilharem radicalmente o caminho de vida pelo qual Jesus andou.


Bom testemunho não é a melhor das expressões para caracterizar Cristo.

Se descrevêssemos apenas o comportamento (sem citar o nome) e pedíssemos para qualquer cristão do tempo presente avaliar o modo de vida de Jesus, sem dúvida ele reprovaria o comportamento do Mestre. Comer com estelionatários, beber com agiotas, ser amigão de prostitutas, puxar conversa com divorciadas promíscuas, tocar leprosos de que todos desviavam o olhar e dormir nas casas de inimigos do povo não pode ser a descrição de um bom testemunho. No entanto, Jesus conseguiu um feito único (impossível em nossos dias diriam alguns): sustentar a fama de homem de Deus ao mesmo tempo em que abraçava os puxadores de fumo, traficantes, travestis e soropositivos do seu tempo.


Por outro lado, havia motivos pelos quais podemos dizer que Cristo tinha sim um bom testemunho. Ao contrário da maioria de nós, que trazemos o testemunho na forma do não (não beba, não fume, não transe, não se divirta, não isso, não aquilo, cuidado mãozinha no que toca, cuidado olhinho o que vê…), Jesus trazia o testemunho na esfera do toque, da visão, da companhia, da presença, do sabor, da voz, dos elementos, da comida, da natureza, do abraço. Tudo era traduzido em amor. E o amor o conduzia ao cuidado com o outro.



É nisso que o testemunho de Cristo se difere do nosso. Para ele, todos os momentos são sagrados e espirituais. Como disse Paulo Brabo: ‘cremos que o momento espiritual acontece enquanto o órgão está tocando; a pizza que virá depois não é espiritual. Orar antes de dormir é espiritual, levar o lixo para fora não. O coro de anjos é espiritual, a roda de samba não. Dar o dízimo é espiritual, oferecer a alguém um chiclete não. A vida devocional dos namorados é espiritual, seu beijo não’. Para Cristo não, tudo era espiritual. Seu testemunho era construído na espiritualidade da ajuda, do abraço, do socorro ao outro.


Ter bom testemunho tem nada ou muito pouco a ver com não beber, não fumar e não fazer certas coisas. Bom testemunho é muito mais o que você faz do que aquilo que você deixa de fazer. Ter um bom testemunho é viver para Deus e consequentemente para o outro. Nas palavras de Isaías, ‘aprender a fazer o bem, buscar a justiça, acabar com a opressão, lutar pelo direito do órfão, defender a causa da viúva’(Is 1:17). Nas palavras de Tiago, ‘a religião que Deus nosso Pai aceita é a que cuida dos órfãos e das viúvas’ (Tg 1:27). Por fim, nas palavras de Paulo, lindamente traduzidas por Eugene Peterson na Bíblia A Mensagem, está o retrato do bom testemunho:



‘Amem de verdade, não de maneira fingida. Evitem o mal ao máximo; apeguem-se ao bem como puderem. Sejam bons amigos, que amam profundamente; não procurem estar em evidência. Não se deixem esgotar: mantenham-se animados e dispostos. Sejam servos vigilantes do Senhor, com uma expectativa alegre. Não desistam em tempos difíceis, mas orem com fervor. Ajudem os cristãos necessitados e pratiquem a hospitalidade. Abençoem os inimigos: não haja maldição em suas palavras. Riam quando seus amigos estiverem alegres; chorem com eles quando estiverem tristes. Ajudem-se uns aos outros. Não sejam arrogantes. Façam amigos entre as pessoas mais simples; não se julguem importantes. Não revidem. Descubram a beleza que há em todos. Se você a descobriu em você, faça o mesmo com todos. Não insistam na vingança; ela não pertence a vocês. “Eu vou julgar. Eu vou cuidar disso”, diz Deus. As Escrituras recomendam que, se você vir seu inimigo com fome, ofereça-lhe um bom almoço; se estiver com sede, dê-lhe de beber. Sua bondade irá surpreendê-lo. Não permita que o mal vença em sua vida, mas vença o mal com a prática do bem. ’(Rm 12:9 a 21).



Respeitar a privacidade dos outros

A privacidade se refere ao que pertence a um indivíduo, às coisas particulares. A Bíblia enfatiza a importância de respeitar a propriedade e os direitos de outros, não invadindo o "território" do vizinho. Precisamos aplicar este ensinamento em vários aspectos da nossa convivência com outros:

Não devemos divulgar tudo que sabemos sobre a vida dos outros. "O homem perverso espalha contendas, e o difamador separa os maiores amigos" (Provérbios 16:28). "O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios" (Provérbios 20:19). "Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência. Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio" (Provérbios 17:27-28). "A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias" (Provérbios 19:11). "O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias"(Provérbios 21:23).

Devemos respeitar as posses dos outros.


É errado furtar (Efésios 4:28). Deus condena as pessoas que mudam os marcos, não respeitando a propriedade dos outros (Oséias 5:10). Foi por tal crime, entre outros, que Deus condenou Acabe e Jezabel (1 Reis 21:8-19). Mas, não é somente o ato de tomar o que pertence ao outro. Tanto na Antiga como na Nova Aliança, Deus condenou qualquer espécie de cobiça (Êxodo 20:17; Efésios 5:3).







Manter a privacidade e a decência

Desde Gênesis 3, quando o homem se tornou capaz de discernir entre o bem e o mal, Deus tem ensinado sobre a importância de privacidade em relação ao corpo humano. Uma vez que o homem perdeu a sua inocência e ingenuidade, era necessário usar roupas. Diferente das atitudes de hoje em dia em que homens carnais exaltam a nudez nas ruas em época de Carnaval, ou incentivam a indecência nas vestes usadas na praia ou até na rua, Deus exige mais do que o mínimo em termos de vestimenta. Adão e Eva tentaram cobrir uma parte do corpo, mas Deus lhes fez roupas adequadas (Gênesis 3:21). A nudez pública é sempre tratada na Bíblia como motivo de vergonha (Isaías 20:4; Ezequiel 22:10; Apocalipse 3:18; 16:15). Deus não quero o corpo humano seja exposto publicamente



Nada escondemos de Deus. O servo do Senhor não se enganará, tentando esconder a sua vida de Deus. Pelo contrário, ele buscará a participação do Senhor nos seus planos e decisões: "Confia ao Senhor as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos" (Provérbios 16:3). Ninguém é capaz de ocultar as coisas de Deus: "E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas" (Hebreus 4:13). Esse fato é motivo de medo para os ímpios, e de conforto na vida dos servos fiéis:"Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males" (1 Pedro 3:12)



Não falar sobre pecados particulares já corrigidos

Quando alguém peca contra nós, devemos procurar resolver o problema a sós, sem envolver mais ninguém. Se a pessoa reconhecer o seu erro e se arrepender, o assunto deve morrer ali (Mateus 18:15). Jamais devemos usar algum erro já corrigido para difamar o irmão ou destruir a sua reputação: "O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos" (Provérbios 17:9). Mas, não devemos interpretar essas instruções erradamente. A idéa de encobrir o pecado não é de esconder, justificar ou ignorá-lo (Provérbios 17:15). O pecado é coberto quando o pecador se converte do caminho errado (Tiago 5:19-20). Quando o irmão não se arrepende, é necessário envolver outras pessoas para que esse possa ser salvo (Mateus 18:16-18).




“Primeiro perdoem qualquer pessoa contra quem tenham algum rancor, para que o seu Pai do Céu perdoe os seus pecados também.” Marcos 11:25

Você está lutando para superar algo? Você está tendo dificuldades para perdoar? Se estiver, eis uma oração para você hoje.

“Senhor, não há nada mais difícil do que tentar perdoar quando você foi tremendamente ferido. E é pior quando os ofensores não mostram remorso, e até parecem ter prazer com a dor que infligiram a você. É assim que me sinto hoje, e não quero perdoar.
Entendo que preciso fazê-lo , haja o que houver. Tu não me deste outra opção; mas estou tendo dificuldades para fazê-lo.

Ajuda-me a compreender que a falta de perdão pode matar; ela pode destruir minhas amizades, minha alegria, minha paz, meu potencial, e até minha vida.

Hoje decido perdoar aqueles que partiram o meu coração e me feriram. Por amor a Ti, eu os perdoo. Obrigado, Senhor, pela força para andar em amor e perdão, principalmente quando as lembranças voltam e as `vozes’ dentro da minha mente começam a falar.
Obrigado pela graça para perdoar a cada momento, assim como Tu me perdoaste. Amém.”

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